São 32 arenas espalhadas pelo Rio de Janeiro, mais cinco estádios de futebol pelo país e um total de seis milhões de ingressos para as competições dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Já imaginou abastecer todos esses locais com água, refrigerante, mate, sucos, néctares, isotônicos entre outros produtos para que ninguém fique com sede? Da torcida aos atletas, dos voluntários à imprensa?
Para essa megaoperação, a
Cada área de competição tem um estoque de três dias, armazenado em contêineres refrigerados. Ao todo, são 158 unidades, cada uma com capacidade média para 18 pallets (empilhamentos que comportam muitas bebidas). Para se ter ideia, um pallet de água contém 150 caixas com 1.800 garrafas. Estamos falando de um montante de aproximadamente 17 milhões de itens de bebidas circulando nas instalações esportivas durante os Jogos.
Bastidores da fábrica às geladeiras
Os produtos são previamente inspecionados e ficam armazenados em um depósito da Andina, fabricante do Sistema
“Nosso desafio é garantir que todos os itens do portfólio estejam disponíveis e gelados 24 horas por dia, sete dias por semana”, afirma Alfredo Hirsch, diretor de operações para Jogos Olímpicos da
Colaboradores abastecem geladeiras
Juliana Dangelo
A gerente de qualidade da
Esse trabalho é feito em todos os pontos de venda: Vila dos Atletas, centros de treinamento e locais de jogos, inclusive nas cidades sedes do futebol. “Nossa missão é realizar a prevenção e a proposta é garantir que os riscos relacionados aos grandes eventos sejam mitigados, incluindo um mapeamento dos pontos vulneráveis das fábricas e estoques à possíveis ameaças externas”, acrescenta Juliana.
O projeto da
De Crato, no Ceará, Adalto Nogueira, de 30 anos, promotor de vendas do fabricante Solar, decidiu se inscrever. “Sei que vamos trabalhar muito, mas vou adquirir conhecimentos importantes. Vou desenvolver minha função ainda melhor, com uma nova visão”.
Hirsch cita intercâmbios que foram feitos com outros países: “Não temos só brasileiros no time. Muitos perceberam os Jogos como oportunidade. Temos um grupo de japoneses que vieram treinar para Tóquio 2020, coreanos aprendendo para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2018 e muitos latino-americanos também. Fabricantes de outros países viram como uma chance de conhecer outra parte do Sistema e treinar para grandes eventos”.
Irenio Villalba veio de Buenos Aires e está contando sua experiência em um blog hospedado no site de comunicação interna da
Apesar de ser um trabalho que exige muita força física e tradicionalmente feito por homens, o número de mulheres inscritas surpreendeu. Analista de trade marketing, Nathalie Cardoso, de 28 anos, de João Pessoa, foi uma delas: “Não fiquei assustada. Independentemente da função, o que vale é o esforço para estar em um evento como este, e carregar caixas agora é o mínimo que a gente faz para estar aqui. É algo único”. Nathalie lembra que não teve dúvida na hora de candidatar-se. “Contei no vídeo que minha vontade era usar a experiência de dentro do escritório e o marketing de ativação de mercado para ativar os Jogos com força total. Trazer o que a gente sabe fazer no mercado, nos pontos de venda, para a Rio 2016.”
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