Negócios globais e organizações sem fins lucrativos devem trabalhar juntos para enfrentar os desafios mais prementes do mundo e para ajudar os fracos e vulneráveis.
Essa foi a mensagem que James Quincey, presidente e CEO da The
Também foram recebidos no palco Bill Gates, o embaixador Andrew Young, a estrela do golfe Jack Nicklaus, o ator Ashton Kutcher, o governador da Georgia Nathan Deal e o prefeito de Atlanta, Kasim Reed. Quincey disse que empresas e organizações sem fins lucrativos, como o Rotary, têm o papel singular de fortalecer comunidades e aperfeiçoar esforços humanitários numa era de transformações rápidas, disruptura e falta de certezas.
“Hoje, as manchetes apresentam continuamente desafios que impactam tanto pessoas dessa sala quanto dos mais diversos setores da sociedade”, apontou Quincey. “São desafios que dizem respeito ao nosso ambiente, aos direitos humanos e ao sofrimento. A conflito e guerra. À educação, ao estado de direito, ao sistema de saúde... A lista continua”.
“Uma coisa é clara: nenhuma empresa, nação ou organização poderá resolver esses problemas sozinha. Mais que nunca, será necessária a cooperação coletiva, ação e responsabilidade”, disse Quincey a 23 mil pessoas no Rotary.
Para alcançar mudanças reais, companhias como a The
‘Nenhuma empresa, nação ou organização poderá resolver esses problemas sozinha. Mais que nunca, será necessária a cooperação coletiva, ação e responsabilidade’ – James Quincey
Quincey ressaltou que o compromisso do Rotary em fornecer água limpa, em servir mães e crianças, em apoiar a educação e em lutar contra doenças como pólio, aponta um caminho para o progresso.
“Temos uma base em comum”, afirmou. “Membros do Rotary sempre se importaram com aspectos que definem suas cidades e nações”.
De um fundo proposto em 1917 em Atlanta, o Rotary Foundation fez crescer a primeira contribuição para distribuir mais de 3 bilhões de dólares para programas humanitários ao redor do mundo. Enquanto isso, a The
Assegurar que a empresa tenha a “licença social para operar em todas as comunidades que servimos” é fundamental, disse Quincey. O “ciclo de crescimento virtuoso” da empresa começa com marcas centradas no consumidor, apoiadas por um sistema de distribuição global. O apoio de pessoas que amam as marcas por seus valores social, econômico e ambiental gera investimentos contínuos em vendas, infraestrutura, marketing, desenvolvimento de pessoas, inovação e práticas comerciais sustentáveis.
“Quando fazemos dessa forma, e fazemos certo, nós não apenas servimos os stakeholders e a comunidade, mas também criamos um negócio mais sólido, eficiente e produtivo”, salientou Quincey. “Operamos em praticamente toda comunidade em mais de 200 países. Sem comunidades sadias e sustentáveis, nosso negócio não é nem sadio nem sustentável”.
Monika Lozinska
Com o crescimento da companhia, o foco se manteve em sua cidade-sede, Atlanta, de acordo com Quincey.
“Atlanta importa para a nossa companhia”, contou. “Nossa fórmula secreta foi inventada aqui há mais de 131 anos. Atlanta foi onde fincamos raízes antes de ampliar um verdadeiro negócio global. Atlanta é nossa casa. É a fonte da maior parte de nossa criatividade”.
A The
Quincey ainda citou uma recente iniciativa de Atlanta que alavancou o poder da parceria. No ano passado, a The
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