“Há uma verdade contundente em ‘Os Jetsons’”, sentenciou um dos principais executivos do mundo. Foi citando o famoso desenho animado futurista, produzido pela Hanna-Barbera, que Marcos de Quinto, vice-presidente executivo e líder global de marketing da The
É natural que essa imprevisibilidade gere inseguranças. As pessoas estão hiperconectadas e mergulhadas no mundo virtual, cada vez mais cheio de possibilidades. Como fazer marketing e comunicação dentro de um contexto mais difícil? “As pessoas não estão mais próximas ou mais distantes, o mundo não está melhor ou pior. As pessoas só estão diferentes”, disse Leandro Karnal em sua palestra. “Pela primeira vez na história, a aceleração é tanta que as transformações acontecem não de uma geração para outra, mas dentro da mesma geração”.
Marcos de Quinto ressaltou que, dentro desse movimento de mudança, os modelos de marketing deixaram de ser universais, e as pesquisas de mercado precisam ser revistas. “Um paradigma que precisamos quebrar é que sempre temos que escutar o consumidor. Eu acho que isso não está certo. Nas pesquisas, as pessoas respondem o que consideram politicamente correto e não o que realmente querem ou esperam. O importante não é ouvir o consumidor, mas enxergá-lo. Seus atos dizem muito mais que suas palavras”, explicou.
Marketing de relevância
Para fazer parte desses novos modelos de consumo que despontam, a empresa precisa ser relevante no contexto social, não só para participar como coadjuvante de discussões, mas também para alimentar e propor debates, aproveitando o seu alcance para disseminar novas ideias e quebrar paradigmas. Como ressaltou Marcos de Quinto, as empresas têm responsabilidade de fazer uma comunicação simples, abrangente, que toque as pessoas e traga novos pontos de vista. O líder de Marketing da The
Percebe-se que, neste momento (que Mattar conceituou como a era da “saturação do consumo”), o consumidor fiscaliza, cobra e se importa com o que é produzido e como é produzido. “As empresas estão tentando cumprir da melhor forma possível seu papel no que tange à responsabilidade social e ambiental, mas as mudanças realmente necessárias precisariam de uma virada radical na produção”, disse. “A
*Cobertura do evento “A revolução do novo”, promovido pelas publicações Veja e Exame e pela
Este texto foi originalmente publicado no site de veja.abril.com.br na reportagem “Coca-Cola renova estratégias de olho no consumidor do futuro”
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