Determinadas, engajadas, multifacetadas, as mulheres encontram na The
A preocupação com a diversidade e a igualdade entre os gêneros levou a companhia a criar programas como o Women in Leadership. “É voltado a mulheres em nível gerencial ou de diretoria. Trata-se de uma agenda completa em que as profissionais falam sobre negócios, mas também sobre equilíbrio entre a vida pessoal e a carreira, numa verdadeira rede de apoio mútuo”, conta Raissa Lumack, vice-presidente de Recursos Humanos da
A The
Estudiosa
Linda, magra, alta, Anamarina Abrantes, quando criança, chegou a fazer alguns trabalhos como modelo. Começou com sete anos e parou por volta dos 11, quando os desfiles e sessões de foto passaram a atrapalhar os estudos. “Meu pai conversou muito comigo”, conta. “Era uma coisa que eu gostava de fazer. Me divertia, mas tinha outros interesses”. Anamarina fez faculdade de engenharia de produção. No penúltimo ano, foi fazer intercâmbio no Canadá, com bolsa do governo federal. Morou um ano e quatro meses em Montreal, cursando uma parte da graduação e estudando inglês e francês. Formada no fim de 2015, ela, hoje, faz parte do grupo de trainees da
A moça, como dá para perceber em poucos minutos de conversa, é determinada. Filha de um técnico em telecomunicações e de uma dona de casa, ela é estilosa até no nome. Foi batizada com a junção dos nomes das avós Ana (materna) e Marina (paterna). Ela soube da oportunidade de trabalho na
A atual turma de trainees, da qual Anamarina faz parte, tem dez integrantes – oito deles, mulheres. “Nos processos de que eu participei, em outras empresas, 80% dos candidatos eram homens. Outro fato interessante é que eu era sempre a única negra. Aqui, já não foi assim”, comenta.
Engajada
Marcia Panucci, gerente de Projetos da Qualidade, participa do comitê Liderança Para o Futuro há três meses. “Fiquei muito feliz com o convite”, diz Marcia. “Nós discutimos os temas e montamos uma agenda positiva ao longo do ano. O principal papel desse grupo é o de construir uma cultura da diversidade”. Ela é tecnóloga de alimentos, formada em química industrial e tem especialização em engenharia sanitária e ambiental e gestão empresarial. Aos 49 anos, tem uma filha de 17 anos e está de volta à
Se já sentiu preconceito no trabalho por ser mulher? “Senti muito no início, na década de 1980. Não existia essa legislação amparando a mulher. Quando tinha 18 anos, trabalhei numa cervejaria. Minha chefe era mulher, mas era um ponto fora da curva. Eram todos homens e só nós duas do sexo feminino”, conta. “Hoje, está diferente. E consigo enxergar isso bem, porque tenho uma trajetória de 30 anos. Percebo a evolução. Olho para trás e vejo o quanto a gente já caminhou para chegar até aqui. Mas ainda falta... Existem alguns comportamentos machistas difíceis de serem ultrapassados”.
Múltipla
“Ainda temos um longo caminho a trilhar para ter igualdade no mundo corporativo”, diz Camilla Guimarães, gerente de Inteligência de Marketing da
É isso o que Camilla vê ao seu redor. No seu universo particular não é assim. Em casa, as tarefas são igualmente divididas com o marido, que é professor e faz doutorado em urbanismo. Os dois têm uma filha, de 9 meses. Camilla leva a pequena de manhã à creche. Márcio vai buscar no fim da tarde... “A gente divide tudo”, afirma. A gerente também participa de um coletivo de mães. “É fundamental que as mulheres se apoiem”, opina. O grupo, “Puérperas Empoderadas”, é formado por mães que, como ela, tiveram filho este ano. “Realizamos encontros, conversamos muito sobre essas questões, fazemos rodízio de roupas e objetos dos bebês. É um coletivo para a gente se apoiar mesmo”.
Determinada
Ela começou a trabalhar numa das lojas de um grande fabricante de sapatos como vendedora. Passou a caixa, foi promovida a subgerente e saiu de lá, após sete anos de trabalho, como gerente, cargo que ocupou por dois anos. Decidiu mudar de área e partiu em busca de novas oportunidades. “Saí deixando meu currículo em vários lugares”, conta Iana Silva Santos Fernandes. Entre eles, o Grupo Andina, fabricante do Sistema
Baiana de Coqueiros, pequena vila perto de Mangue Seco, filha de um pescador e de uma dona de casa, Iana é a caçula de nove irmãos. Todos moram no Rio, para onde ela veio aos 14 anos de idade. Aos 31, está recém-casada, mas não pensa em ter filhos tão cedo. “Tenho que terminar a faculdade primeiro”, pensa. Profissionalmente, ela não tem dúvidas de que vai muito mais longe. “Eu corro atrás e sempre penso que tenho que dar o meu melhor. As oportunidades surgem para quem se esforça”.
Texto produzido por Ecoverde Conteúdo Jornalístico
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