Quando falamos em um mentor, a primeira imagem que vem à cabeça é a de uma pessoa mais experiente, orientando alguém com menos tempo de estrada na profissão — ou na vida. No dicionário, a palavra é definida como “o indivíduo reverenciado como sábio conselheiro e orientador de alguém”. Essa descrição foi virada do avesso no programa de mentoria reversa da
Rino Abbondi, vice-presidente de Técnica e Logística da
Aumentar a integração entre as diferentes gerações, estimular um ambiente mais diverso, melhorar a produtividade, entender as aspirações dos jovens no trabalho e na vida, aprimorar a conexão entre os líderes da empresa e o time mais júnior são os principais objetivos dessa mentoria às avessas. A troca foi considerada positiva na primeira fase do programa, entre 2015 e 2016, e uma nova rodada está prevista para começar em 2017. A intenção é que seja um projeto permanente. Já as duplas, não necessariamente.
Mas como começou essa relação entre dois profissionais que só se conheciam de vista, do elevador? Gerente de Talento e Desenvolvimento da
Antes do início do programa, os mentores participaram de um workshop preparatório para evitar que o profissional mais experiente, por uma tendência natural, terminasse liderando a conversa. "A ideia era explicar como os mentores deveriam abordar os mentorados, levar proposições e se municiar de alguns cuidados para driblar a possibilidade de que a pessoa mais experiente tomasse conta da situação”, diz Vanessa, acrescentando que cada dupla definiu seu método, sua dinâmica. A duração máxima de mentoria foi de 18 meses.
Rino e Laiz, por exemplo, optaram por reuniões mensais, nas quais ele levava temas que considerava interessantes para seu desenvolvimento pessoal e para melhorar a forma de se relacionar com a equipe. “Um dos pontos abordados foi comunicação. Nós, da área técnica, temos um perfil mais fechado, mais introspectivo. Laiz me deu algumas dicas de como ser mais relaxado e trazer exemplos da minha vida pessoal. Isso faz com que a gente quebre o gelo e humanize mais o papel do líder no dia a dia”, conta o executivo, que sentiu a diferença no relacionamento com os integrantes de sua equipe.
Após o término da primeira fase do programa, a
“Todos disseram que querem participar novamente. Alguns pretendem manter o mesmo mentor, outros preferem trocar”, diz Vanessa, adiantando que, em 2017, haverá uma plataforma em que os mentores vão se inscrever, e os mentorados irão eleger a sua dupla. A escolha será livre. Haverá uma cartilha com orientações aos mentores, para tornar mais clara a dinâmica do programa. “O sucesso desse processo é alcançado quando o mentorado tem muito claro o que quer da troca com esses jovens, dessa relação. E que ele veja como a perspectiva dessa geração pode ajudar nas tomadas de decisão”.
Texto produzido por Ecoverde Conteúdo Jornalístico
Leia mais
- Contribuições dos nossos fabricantes para o combate à Covid-19
-
Amazonas e
Coca-Cola Brasil: há 30 anos, juntos que só -
Acesse os relatórios de sustentabilidade da
Coca-Cola Brasil -
LGBTQIA+, Mulheres, Raça e PcD: conheça os grupos do Comitê de Inclusão e Diversidade da
Coca-Cola Brasil - Coca-Cola Brasil convida seus funcionários a dialogar sobre equidade racial
Coca-Cola Brasil nas redes